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Como ser comissária de bordo
Quem já não sonhou, uma vez sequer, ser comissária de bordo? Já pensou ter um trabalho que permita viajar pelo mundo e conhecer novas pessoas todos os dias?
Pois é… mas a coisa não é simples assim não, o trabalho dos comissários de bordo vai muito além de receber passageiros e oferecer serviço de bordo. Quer saber como ser comissária de bordo e o que faz uma aeromoça? Então, continue lendo!
Mais do que servir o lanche com cafezinho a função de um comissário vai muito além, já que, antes de qualquer coisa, ele é um agente de segurança responsável por garantir o bem-estar, tranquilidade, o conforto e a ordem entre os passageiros.
Um comissário de bordo precisa estar sempre preparado para o inesperado para, no caso de alguma situação de emergência, como despressurização ou pouso de emergência, esteja apto a executar as medidas necessárias para garantir a segurança dos passageiros.
Primeiramente, para exercer essa profissão, é preciso realizar o curso de comissário de voo, em uma escola certificada pela Anac (existem muitas no país). Para isso, no entanto, o aluno precisa ter concluído o ensino médio e completado 18 anos.
O curso, cujo valor pode ir de R$ 800 e R$ 1.300, tem duração de três a seis meses e é dividido em quatro módulos:
O aluno precisará passar por exames médicos que comprovem sua capacidade física e psicológica para exercer a profissão, o Certificado Médico Aeronáutico (CMA), cujo custo é de aproximadamente R$ 500.
Concluído o curso teórico e com o CMA em mãos, o aluno precisará fazer o treinamento na selva, sendo submetido a situações similares às de um pouso de emergência na mata e no mar, quando deverão ser colocadas em prática as técnicas de sobrevivência aprendidas no curso teórico como primeiros socorros, busca por água e alimento, montar abrigo, acender fogueira e etc.
O treinamento (que tem um custo entre R$ 300 e R$ 500) costuma exigir bastante resistência física e emocional e pode durar entre 24 e 48 horas, dependendo da escola.
Após passar pela experiência na selva e ser aprovado na prova teórica da escola, é a hora de se submeter a chamada banca da Anac, ou seja, uma prova teórica dos assuntos estudados durante o curso de comissário, e que custa em torno de R$ 280 .
Esse exame é composto por 20 questões de cada matéria, totalizando 80 perguntas, todas de múltipla escolha e, para ser aprovado, é preciso acertar, pelo menos, 70% das questões de cada módulo.
Pronto, agora sim, caso seja aprovado, já poderá receber o Certificado de Conhecimento Teórico (CCT) que, finalmente, permite que possa se candidatar às vagas de comissário de bordo nas companhias aéreas nacionais.
Importante: Caso o candidato não seja aprovado em uma ou duas matérias, poderá refazer as provas da matéria em que foi reprovado, porém, caso seja aprovado em somente uma, terá que refazer todas as quatro provas, não existindo um limite de tentativas, mas a taxa da prova será cobrada em todas elas.
Vale ter em mente que as empresas preferem que os candidatos cadastrem-se em seus respectivos sites.
Pela enorme procura, a maioria das empresas costuma aplicar provas online como de português, raciocínio lógico e língua estrangeira antes da etapa presencial, algumas ainda solicitam a gravação de um vídeo respondendo perguntas selecionadas aleatoriamente.
No caso de ser aprovado nos testes online, a próxima etapa é presencial, geralmente, em São Paulo ou Brasília.
A etapa presencial geralmente conta com provas de português, geografia, raciocínio lógico e assuntos teóricos do curso de comissário, às vezes ainda tem uma prova oral de idioma, dinâmicas de grupo e simulações de situações a bordo. Os participantes são informados a cada etapa se foram aprovados ou não para as demais.
Por fim, os candidatos aprovados na seleção ainda costumam ser submetidos a um exame toxicológico, aí então, passando no exame, o candidato receberá uma lista com os documentos necessários para formalizar a contratação. É
Os candidatos eliminados em qualquer fase do processo, que queiram se candidatar novamente, deverão respeitar um prazo de carência que varia entre 6 meses e 2 anos, mas nada impede que participem de processos seletivos em outras companhias.
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