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Contratar proteção veicular é seguro? Confira o que é e como funciona esse tipo de serviço, e se é realmente seguro contratá-lo!
Proteger o veículo é uma prioridade para muitos proprietários. Com o aumento contínuo dos riscos urbanos, como acidentes de trânsito, furtos e roubos, além de desastres naturais, a segurança veicular tornou-se um aspecto fundamental para garantir não apenas o bem-estar do automotivo, mas também a tranquilidade financeira do dono.
Nesse contexto, emerge a opção de contratar uma proteção veicular, que promete cobertura para diferentes tipos de sinistros a um custo geralmente mais acessível do que o seguro automotivo tradicional.
Contudo, surge uma dúvida comum: contratar proteção veicular é realmente seguro? Confira aqui, no decorrer do conteúdo!
A proteção veicular é um serviço que tem se popularizado como uma alternativa aos seguros de automóveis tradicionais.
Trata-se de um modelo de proteção coletiva que visa oferecer cobertura contra riscos diversos, como furto, roubo, colisão e, em alguns casos, até mesmo assistência em situações como panes mecânicas ou necessidade de reboque.
Essa modalidade é muitas vezes oferecida por associações ou cooperativas e funciona sob o princípio da mutualidade, onde o risco é compartilhado entre todos os membros.
A seguir, confira como funciona o serviço de proteção veicular:
1. Adesão:
O primeiro passo para obter proteção veicular é associar-se a uma entidade que ofereça esse tipo de serviço.
Normalmente, é preciso preencher um cadastro e submeter o veículo a uma avaliação para determinar se ele atende aos critérios da organização.
2. Contribuição Mensal:
Ao invés de pagar um prêmio como nos seguros convencionais, o cliente paga uma contribuição mensal. Esse valor é calculado com base em diversos fatores, tais como tipo do veículo, local onde ele circula, perfil do condutor, entre outros.
3. Rateio:
No caso de sinistros (furtos, roubos, acidentes etc.), as despesas são divididas entre todos os membros através de um rateio. Cada associado contribuirá com uma parcela para cobrir os custos dos prejuízos ocorridos dentro do grupo naquele mês.
4. Coberturas:
A proteção veicular pode incluir diferentes tipos de coberturas, indo além dos danos ao próprio veículo.
Pode haver proteção para terceiros, assistência 24 horas com reboque e socorro mecânico, cobertura para danos naturais (como enchentes ou queda de árvores), e até mesmo benefícios adicionais conforme definidos pela associação.
5. Sem Lucro:
Ao contrário das seguradoras tradicionais que visam lucro e são regulamentadas por órgãos como a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), as entidades que oferecem proteção veicular geralmente não têm fins lucrativos e são autorizadas pelos próprios membros.
As vantagens da proteção veicular incluem:
Custo Baixo: Geralmente possui mensalidades mais acessíveis se comparadas aos seguros tradicionais.
Flexibilidade: Podem oferecer mais flexibilidade na aceitação de veículos mais antigos ou com características especiais.
Serviços Adicionais: Algumas associações oferecem serviços extras já inclusos na mensalidade.
No entanto, há também desvantagens a serem consideradas:
Falta de Regulação: Por não serem reguladas pela SUSEP, essas associações não seguem as mesmas normas rigorosas que as seguradoras.
Instabilidade Financeira: Há um risco maior de instabilidade financeira da associação, o que pode impactar na capacidade de cobrir os sinistros.
Rateio Variável: O valor do rateio pode variar significativamente em meses com muitos sinistros, surpreendendo os associados com valores altos nas contribuições.
Quando falamos em “segurança” no contexto de proteção veicular, é crucial considerar alguns pontos importantes para entender o quanto esse tipo de serviço pode ser confiável.
A proteção veicular difere do seguro automotivo por ser ofertada, muitas vezes, por associações ou cooperativas sem fins lucrativos que não são regulamentadas pelos órgãos governamentais responsáveis pela supervisão de seguros, como a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) no Brasil.
O modelo de proteção veicular geralmente opera com base no mutualismo, onde os custos dos prejuízos são divididos entre os associados, podendo oferecer coberturas para colisão, incêndio, roubo e furto, danos a terceiros e assistência 24h.
Essa divisão de riscos pode resultar em valores mensais (chamados de rateio) mais baixos em comparação com as apólices tradicionais de seguro.
No entanto, a ausência da regulação formal traz questões quanto à segurança e confiabilidade dessas associações.
Em casos de problemas financeiros da empresa prestadora do serviço ou alta sinistralidade entre os membros do grupo, por exemplo, pode haver dificuldade no cumprimento das indenizações prometidas. Isso faz com que o consumidor deva ter cautela ao considerar essa alternativa.
Para avaliar a segurança da contratação da proteção veicular é necessário realizar uma análise detalhada da idoneidade da instituição que oferece a proteção.
O que pode ser feito por meio de pesquisa sobre a reputação da organização no mercado, buscando referências e testemunhos de outros associados sobre sua experiência com a empresa em questão.
Além disso, é imprescindível ler atentamente as cláusulas do contrato de adesão para compreender completamente as coberturas oferecidas, os direitos e deveres dos associados e as condições para acionar a proteção em caso de sinistro.
Deve-se verificar se há franquias ou valores adicionais que possam surgir na hora de um evento coberto e como se dá o processo de ressarcimento ou reparo do veículo.
A transparência financeira da instituição também é um fator importante para confirmar sua solidez no mercado. Uma associação séria deve ser capaz de demonstrar claramente como os recursos são administrados e como é garantida a reserva necessária para cumprir com suas obrigações em relação aos associados.
Por fim, mesmo que a proteção veicular possa ser segura em alguns casos — especialmente quando oferecida por instituições sólidas e transparentes — é vital lembrar que ela não substitui completamente o seguro automotivo tradicional no que tange à regulamentação e supervisão estatal.
Antes de tomar uma decisão final, o proprietário do veículo deve ponderar todos esses aspectos, considerando sua tolerância ao risco e preferências pessoais.
A segurança ao contratar uma proteção veicular está fortemente atrelada à escolha consciente do consumidor.
Avaliar criteriosamente as condições oferecidas pela instituição e entender as limitações deste tipo de serviço são passos fundamentais para garantir uma tomada de decisão embasada e responsável na busca por preservar um dos bens mais valiosos que muitos possuem: seu veículo.